quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Porque há o direito ao grito, então eu grito.

Hoje acordei e me lembrei de mais um texto da Clarice que li em uma exposição temporária sobre ela no museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
Procurando pelo texto acabei encontrando uma pequena compilação de trechos marcantes de alguns dos mais famosos textos dela.

Apesar de não ter sido escrito na íntegra por Clarice Lispector a compilação ficou interessante e por isso resolvi postá-la aqui.

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- Sim, vou continuar, é exatamente da minha
natureza nunca me sentir ridícula .
Me aventuro sempre, entro em todos os palcos.
Gosto dos venenos mais lentos,
das bebidas mais fortes, dos cafés mais amargos.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos...
Você pode até me empurrar de um penhasco
e eu vou dizer: E daí ? Eu adoro voar
Liberdade é pouco, o que eu quero ainda não tem nome!
Portanto, suponho que me entender não é
uma questão de inteligência e sim de sentir,
de entrar em contato ... ou toca, ou não toca.
Quem sou? Bem, isso já é demais ...

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