
Não! Não quero viver, e não vivo, aquilo que poderia ter sido e que não foi.
Mas não posso deixar de viver o que foi só porque agora vivo o que é.
E porque agora só é graças ao que antes foi,
E porque hoje vivo o que agora é,
Que agradeço por tudo aquilo que um dia foi,
E vivo.
Rômulo Nascimento
4 comentários:
Que se façam as contagens proprias... na minha segunda feira eu conto assim: 1 Vida, 12 horas de perigo e 365 borboletas no caminho. O que seria do hoje sem o ontem, nao é verdade? Bobagem os que negam, ou aqueles que cospem, puro medo do adolescer, o bom é ter vivido, entendido e seguido viagem, para outras borboletas trêmulas, rômulas na trajetoria... Entao celebremos o ontem, com saudade romanticamente assumida e vivamos o hoje com a plenitude que nos é de direito.
Romulito, como sempre, aprecio o seu bom gosto em leituras e textos afins. Gostei muito do post. Parabéns! O Blog tá lindo! "O hoje é uma dádiva, por isso o chamamos de PRESENTE!".
Sí.
Feliz daquele que deixa passar o que não foi, mesmo querendo que tivesse sido, e que sabe aproveitar as oportunidades originadas dessa mudança indesejada de tragetória, ao invés de se fazer refém de algo que não mais lhe cabe e não mais lhe quer.
E aproveitando um pedacinho lindo do que o seu amigo escreveu:
"... o bom é ter vivido, entendido e seguido viagem, para outras borboletas trêmulas, rômulas na trajetoria..."
"Não! Não quero viver, e não vivo, aquilo que poderia ter sido e que não foi."
As poesias do Rô já começam assim, intensas e que EXIGEM uma pausa para refletir, já na primeira linha.
Quantas vezes não vivemos, pensamos e relembramos o passado..daquilo que foi, que não foi e poderia ter sido?
Mesmo quando queremos ser mais maduros, mais forte, esquecer do passado, viver o presente e pensar no futuro. Tem momento que não dá.
Mas deveria e temos que nos esforçar pra ser assim..para isso existe poesias, reflexões como desse meu grande e best friend forever Rômulo!
Para lembrar e reforçar que o olhar tem que esta sempre pra frente nunca para trás, na esperança de reviver o que foi/não foi.
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